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Deus é Bom, Então ele Castigará?

Deus é Bom, Então ele Castigará?
"Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual: mas eu te argüirei e porei tudo à tua vista" (Salmo 50:21).
O Senhor, através do salmista, queria tornar clara alguma coisa. Isso continua se repetindo hoje em dia. Deus não é exatamente como nós. Desde o começo dos tempos, a humanidade tem tentado remodelar Deus à imagem do homem. Os homens têm feito bezerros de ouro, ídolos de Moloque e de Baal, e os teólogos de hoje debatem uns com os outros buscando provar que Deus é do jeito que eles querem que seja.
Uma coisa sobre Deus, conforme é revelada na Bíblia, que realmente desconcerta muitos, nestes dias, é a idéia de que Deus castigará as pessoas por pecado ou por rebeldia. No filme "Oh Deus", ele é retratado de um modo cômico e é muito mais como as pessoas gostariam que fosse. Ele é bondoso, complacente e nunca irado, "exceto nos seus maus dias". Bem, e o dilúvio? O filme explica: "Isto foi apenas um acidente com o encanamento." Sim, parece que as pessoas querem acreditar nesse tipo de Deus, que algumas vezes atamanca as coisas e é incapaz de mostrar a ira divina. Nossa geração fez isso novamente. Nós remodelamos o Deus verdadeiro e vivente da Bíblia em algo mais a nosso gosto.
Mas sabemos que isso não funciona realmente assim, não é? Os caprichos da humanidade e as preferências quanto ao que desejamos que Deus seja não mudam o que ele realmente é. O fato é que Deus é capaz e está disposto a aplicar a ira com justiça e com razão assim como está disposto e é capaz de aplicar a graça amorosa e misericordiosamente.
Deus não é exatamente como o homem
"De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem..." (Romanos 3:4).
Pense nisto: se Deus diz uma coisa e cada homem na terra diz outra, quem está certo? Deus está!
As pessoas dos dias dos Salmistas eram, de muitas maneiras, iguais às de hoje quando se trata do pecado. Isso não era tão sério para elas, e, por isso, achavam que não era assim tão sério para Deus. Elas estavam erradas.
Elas estavam erradas quando pensavam que, desde que todos pecam e o pecado é tão comum, não pode ser sério. "Deus não deve castigá-lo como a Bíblia diz que ele o fará, porque isso envolveria castigar pessoas demais." Conquanto seja verdade que Deus não tem prazer em castigar os ímpios, sejam poucos ou muitos, permanece o fato de ele ter dito que os tais seriam castigados (Ezequiel 18:30-32; Mateus 7:22-23).
Elas também estavam erradas ao suporem que, por ser amoroso e misericordioso (e ele é!), Deus jamais castigaria ninguém. Ele respondeu à nossa necessidade de salvação graciosa e poderosamente, com grande custo para si. Seu filho pagou na cruz o preço de nossa redenção (Romanos 3:24-26; 5:1-6; João 3:16). Mas temos que responder a graça de Deus com fé; sem fé não podemos agradá-lo (Efésios 2:8; Hebreus 5:8-9; 11:6).
Elas também estavam erradas quando decidiram que a paciência de Deus significava que o pecado não o preocupasse, que não fosse algo sério. O Senhor nos diz para não tratarmos levianamente sua tolerância. Não a tomemos com uma licença para continuar pecando, e sim como uma oportunidade para arrependermo-nos e acertarmo-nos com Deus (Romanos 2:4-10; 2 Pedro 3:3-4).
Muitos deixam de entender que Deus é absolutamente justo
"Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre. Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça ..." (Hebreus 13:8-9).
O padrão de Deus para o que é certo e moral não tem mudado. As sociedades humanas vêm e vão, e com elas os costumes humanos e os padrões de comportamento. Hoje em dia vivemos em uma sociedade que glorifica o pecado e a rebelião contra Deus, enquanto diminui a probidade. As coisas têm mudado... porém não com Deus. Poderíamos bem desejar que ele mudasse junto conosco, mas ele não mudará. Por quê? Porque ele é justo e santo, e se temos que ser aceitáveis por ele, precisamos andar em sua luz; ele não andará em nossa escuridão (1 João 1:6-10).
Quando estivermos perante Deus em julgamento, seremos julgados de acordo com nossos atos (2 Coríntios 5:10). Esse julgamento será correto e perfeito. Se o seu juízo não contar com nossa aprovação, mesmo assim nada poderemos fazer. Não haverá apelação, nem escapatória, nem perdão do governador. Deus é sem injustiça (Deuteronômio 32:1-6). A única resposta é para o pecador (que seríamos todos nós, homens e mulheres) render-se completamente à vontade de Deus ao depor sua fé pessoal na graça de Deus através de seu filho Jesus.
Deus tem tanta capacidade como vontade de castigar o pecado
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto o juízo..." (Hebreus 9:27).
O dilúvio não foi um acidente com o encanamento, e o dia final não envolverá um fogo acidental com o lubrificante. Esta era se concluirá com uma remoção propositada das coisas que existem... a terra e tudo existente nela. Se não lidarmos com nossos pecados no próprio modo de Deus, como é revelado no evangelho, nesta vida, então responderemos por eles após a morte. O pecado constrói uma barreira entre o homem e Deus, e há somente um poder no universo que pode derrubar essa barreira. É o sangue de Jesus Cristo. Em seu nome, podemos gozar o perdão (Atos 2:37-38; 4:12). Fora dele, estamos perdidos, perdidos, perdidos!
-por Jon W. Quinn
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